Um leve sopro e todas as pontes caíram.Nem que eu
queira eu consigo retornar. O desamparo é absoluto, a dor é real. Você
esfarelou no vento.
Não há mais nada que eu possa fazer, pensando bem
nunca houve. Mas o meu frágil conforto era pensar que havia.
Os caminhos se estendem em leque a minha frente. Mas
eu não sinto desejo de tomar nenhum. Desisto de viver, pois não desisti de
você?
Tenho apenas um retrato pra mirar, sempre, até que
se gastem: o retrato, ou meus olhos, ou minha vontade de viver, ou tudo junto.
(Vai ver que nem existia ponte alguma).